NOSSO NATAL: A COMPAIXÃO E O AMPARO DO SENHOR JESUS

Vivemos tempos difíceis em todos os setores da sociedade. Aqui não nos referimos tão somente aos problemas sociais, políticos e econômicos. Estamos falando dos problemas que rondam a nossa alma, nossas emoções, enfim, toda a esfera que norteia nossas expectativas em busca da felicidade e da vida em abundância. Até podemos falar de nossos sonhos e desejos, das dificuldades relacionadas ao nosso trabalho e profissão. No entanto, precisamos nos atentar para o problema agudo da fome, da desnutrição infantil, do feminicídio, da intolerância e de outros problemas relacionados à infraestrutura, do acesso a água potável, das redes de esgoto, da iluminação pública, do acesso à saúde de qualidade, da evasão escolar, do analfabetismo, do acesso à informação e às mídias digitais de conteúdos relevantes. Assim, temos dois cenários bem presentes que servem como ponto inicial de nosso texto: o primeiro se refere às coisas externas, às coisas do mundo e às suas variáveis e necessidades; o segundo, por sua vez, diz respeito à nossa alma, ao nosso coração, desejos e emoções, à nossa vida espiritual. Assim, qual deve ser o Natal que almejamos para nós, nossas famílias e para todas as nações? Qual é a direção que a nossa fé deve seguir? Quais os princípios de nossas esperanças?

No entanto, com o passar dos dias e com as dificuldades que encontramos, nossa tendência é nos afastarmos da palavra de Deus, fingindo que não entendemos muito bem sua mensagem e radicalidade. Há uma ausência de responsabilidade, de compromisso íntimo com as coisas do Senhor. É por esse motivo que pedimos ao Senhor que aumente a nossa fé e que nos dê forças suficientes para enfrentarmos as dificuldades da vida, das nuances que envolvem nossos sentimentos, perdas, frustrações, decepções, desilusões, traições e outros problemas relacionados à nossa vida psíquica, física, emocional. Pedimos ao Senhor, um Natal em nossas vidas, uma esperança viva, concreta, que se realize em nosso cotidiano, em nosso ambiente familiar, de trabalho e no convívio com as pessoas mais próximas a nós.